Os gerentes da FAFEN-BA, num ato de desespero, intimidam trabalhadores que pedem renúncia da brigada de emergência pelos riscos que querem impor com a redução de efetivo de trabalho nos turnos.
Os brigadistas não estão sentindo segurança em atuar numa emergência com o quadro reduzido.
A redução de efetivo na AMÔNIA e na URÉIA chegou a 25% isso sem falar nos 65 trabalhadores que foram incentivados a se aposentar nos últimos anos.
As plantas estão vazias e se houver um acidente com algum terceirizado não haverá operador na área para saber
No curso de brigada da FAFEN é ensinado aos componentes que a segurança pessoal deve se sobrepor ao combate da emergência e o brigadista só deve atuar se estiver seguro. Mas o que ocorre é que os gerentes querem obrigar os brigadistas a correrem risco atuando numa emergência sem operador na área sinistrada para dar o suporte operacional.
Os Procedimentos Operacionais de Resposta (POR`s) exigem suporte operacional na área sinistrada para garantir a segurança dos brigadistas, mas com a redução do número de trabalhadores é impossível cumprir as tarefas operacionais de emergência e garantir a sobrevivência dos brigadistas.
Os gerentes estão cientes de que a brigada é formada por voluntário, pois não é função ou cargo.
Ameaçar demitir funcionários pela renúncia do ato voluntário de brigadista não é a melhor prática de uma companhia de porte mundial como a Petrobrás.
Essa prática configura assédio moral e os gerentes poderão ser responsabilizados individualmente pelos seus atos.
O Sindipetro Bahia presta total apoio aos brigadistas da FAFEN e não permitirá mais esse ato atentatório à segurança da força de trabalho.
Não iremos ceder!
#JuntosSomosMaisFortes