A direção do Sindipetro Bahia conseguiu uma importante vitória para a manutenção da greve por tempo indeterminado neste 2º dia (01\07) e praticamente “obrigou” que a gestão da Rlam liberasse 23 petroleiros que estavam querendo sair desde o início da greve.
Segundo o coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar, "dentre eles estão pessoas que cobraram formalmente a saída, conforme orientação do sindicato, bem como pelegos que incharam a CAFOR e U-30, ganhando dinheiro às custas do movimento paredista e traindo a categoria e suas próprias consciências, um fato triste e lamentável".
A empresa segura os petroleiros para que não haja a parada das unidades, já que muitos setores já estão trabalhando com número reduzido de mão de obra. Para o diretor Agnaldo dos Santos, "esse é um momento histórico, os petroleiros estão apoiando e fazendo a greve e a refinaria está operando, em alguns lugares, com gerentes voltando para a área, realizando manobras e operando painel".
Saíram neste segundo dia de greve cinco pessoas da CAFOR, quatro da U-30, seis da PL-1 e oito da CB. Segundo Deyvid, "ainda estamos aguardando o Habeas Corpus para que seja garantida a saída de todos os petroleiros que não querem ficar e a gestão da Rlam está mantendo eles dentro da empresa, mesmo extrapolando todos os limites legais e humanos, porque alguns já estão trabalhando tem mais de 48h".
Para o diretor da FUP e do Sindipetro, Leonardo Urpia, "a saída dos trabalhadores demostra à gestão da empresa que a unidade dos petroleiros vencerá a redução do efetivo, em defesa da vida e contra a privatização da Petrobras"