Diante da gravidade do que está ocorrendo nas áreas de refino da Petrobrás, e particularmente na RLAM, onde em menos de 48 horas aconteceram dois incidentes e um acidente, após a redução arbitrária do efetivo mínimo (implantada na quinta-feira, 22/06), a direção do Sindipetro Bahia vem intensificando as mobilizações nessa unidade.
Não houve descanso nem no período junino, pois o clima na RLAM é de muita tensão. No domingo, dia 25/06, a direção do Sindicato, juntamente com os trabalhadores (as) da primeira turma da RLAM, atrasaram a entrada do expediente por seis horas, em protesto à redução do efetivo mínimo. O clima foi de unidade, integração e luta em defesa da Petrobrás.
A boa notícia é que supervisores de várias unidades, têm contribuído com a resistência, reconhecendo o risco para os trabalhadores (as) e para as instalações da refinaria, provocado pela redução de efetivo. A U-39, por exemplo, passa por uma situação inusitada. Por conta da resistência dos supervisores em aceitar a redução do efetivo, a gerência tem determinado qualquer um para ser "supervisor" da unidade, deslocando o real supervisor para a condição de operador.
Já foram "supervisores" da U-39 nos últimos turnos: COTUR, gerente e CTO. Que espécie de gestão é essa?!
O coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, parabeniza os supervisores da U39, “por agir de forma responsável e consciente, se recusando a colocar em risco a vida dos trabalhadores”.
Deyvid também informa que a FUP e sindicatos filiados, em reunião do Conselho Deliberativo na última quinta-feira, dia 22/06, aprovaram greve por tempo indeterminado em todas as refinarias a partir do dia 30 de junho contra a redução de efetivo.
Dia 30 de junho é Greve Geral e Greve Nacional do Refino.