Conforme aprovado nas assembleias com a categoria, o Sindipetro Bahia realizou na manhã desta segunda-feira (19/06) paralisação na frente da Refinaria Landulpho Alves contra a proposta de redução do efetivo mínimo de trabalhadores nas refinarias de todo o país.
A paralisação é nacional. "Todas as refinarias do país estão parando hoje. Nós entendemos que se o efetivo for reduzido, acidentes podem ocorrer atingindo não só os empregados das refinarias mais também as comunidades que residem ao redor das unidades", afirma o coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, que também é funcionário da Rlam.
Segundo o diretor do Sindipetro Bahia, Jorge Mota, antigamente as unidades contavam com oito técnicos de segurança e hoje infelizmente apenas um. "Não estamos fazendo terrorismo é a verdade. A redução vai ajudar financeiramente a empresa mas vai colocar o patrimônio e os trabalhadores em risco".
O diretor Radiovaldo Costa pede para o trabalhador não colocar sua vida em risco e que defenda seu emprego. "Hoje temos que fortalecer os sindicatos, é dessa forma que teremos força para impedir o desmonte total da Petrobras e sua privatização", coloca a diretora do Sindipetro, Rosângela Maria.
A empresa descumpre a Cláusula 91 do Acordo Coletivo de Trabalho e a própria NR-20, que desde 2012 vem sendo desrespeitada e não quer discutir com o sindicato. " Hoje tínhamos uma reunião com a diretoria executiva de SMS da refinaria para tratar do assunto e sem motivo algum adiaram e não informaram a nova data", indignado, lembra Bacelar.
No final do ato, o sindicato convocou todos os trabalhadores para participarem da greve geral no dia 30 de junho contra a lei da terceirização, as reformas trabalhista e da previdência e a privatização da Petrobrás.
Também participaram do ato os diretores do Sindipetro Bahia, Gilson Sampaio, Edson Cabeça, Áttila Barbosa, Aguinaldo dos Santos e Adson Silva.