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Publicado: 12/06/2017 | 740 visualizações

Sindipetro paralisa EDIBA em protesto contra a visita do golpista Pedro Parente; confira o vídeo

Em mais uma “Operação Para Pedro”, a direção do Sindipetro Bahia, ao saber da visita do presidente da Petrobrás, Pedro Parente, e da diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, ao EDIBA, promoveu na manhã desta segunda (12/06) uma manifestação contra a presença dos dois. Três caixões foram colocados na frente do EDIBA e queimados, representando a “morte” dos dois dirigentes e da empresa. 

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A gestão de Parente tenta reduzir o papel de protagonista que a Petrobrás tem no desenvolvimento nacional. "É uma gestão irresponsável, focada no curto prazo, não se preocupando com a situação em médio e longo prazo da companhia. Um exemplo é a     situação das reservas de petróleo, que no início da sua gestão eram de 14 bilhões de barris de petróleo e hoje é de apenas 9 bilhões, voltando ao patamar de 15 anos atrás", afirma o diretor da FUP e do Sindipetro Bahia, Leonardo Urpia.                        

Para o presidente da CUT Bahia e diretor do Sindipetro, Cedro Silva, “temos que defender investimentos  com políticas de aquisições de novas plataformas, navios de sonda, campos terrestres e refino, porque somente assim vamos garantir o desenvolvimento da Petrobrás e garantir mais investimentos na saúde e educação".

Já o diretor do Sindipetro, Radiovaldo Costa, ressalta que a manifestação é uma luta para garantir a soberania da Petrobrás. Radiovaldo afirma que "esse entreguista Parente recebe da categoria na Bahia uma recepção de repúdio a todos os seus atos, pois é o que ele merece, sem falar no pedido que a FUP já fez para que ele deixe imediatamente a direção da empresa”. O diretor Jairo Batista, por sua vez, lembra que todos devem continuar na luta para assegurar a manutenção do patrimônio público. Para ele, "somente com a unidade vamos conseguir salvar a empresa". 

O ato contou com a participação de militantes e movimentos sociais que reconhecem a importância da empresa para o Brasil. "Não podemos ficar de braços cruzados vendo esse governo destruir os direitos dos trabalhadores e com maior empresa do país", declarou o presidente da Associação e Defesa dos Desempregados da Bahia, Manuel Conrado.

Participaram também do ato os diretores Luciomar Vita, Gilson Sampaio(Morotó), Pedro Batista, Ariosvaldo Santos, Jaílton Barbosa, Paulo Landulpho, João Marcos, Jorge Mota, Sinvaldo Silva (Pelé), José Batista (Serrinha), Eliú Amaral, Adailson Macelo e Luiz Henrique. Segundo o diretor Gilson Sampaio, o ato do EDIBA se estendeu até as 16hs e marcou o repúdio da categoria à presença do golpista Pedro Parente.