A empresa JPNOR prestadora de serviços à Petrobrás vem desrespeitando seus trabalhadores que exercem atividades nos campos de Exploração e Produção da Bahia.
Conforme apurado pelo diretor de comunicação, do Sindipetro Bahia, Leonardo Urpia, a empresa não disponibiliza transporte para seus funcionários, fazendo com que os mesmos tenham que se deslocar durante todas as madrugadas de forma autônoma até as baldeações para serem então transportados pelos ônibus da Petrobrás.
"Até às baldeações pela manhã os trabalhadores precisam madrugar e contar com a sorte para chegar bem cedo aos locais dos transbordos. Ao retorno das atividades diárias, após as longas viagens entre as diversas regiões de produção e Salvador, através do transporte oferecido pela Petrobrás, os trabalhadores realizam o transbordo e ainda têm que enfrentar o transporte público para continuar o deslocamento às suas residências, numa rotina que chega a durar 6 horas diárias só com deslocamento, um verdadeiro desrespeito, um absurdo", relata Urpia.
Esta situação aumenta a fadiga e expõe os funcionários aos riscos de acidente. Os trabalhadores têm direito ao fornecimento de transporte pelos seus empregadores a seus locais de trabalho, quando estes não são ofertados regularmente pelo serviço público e ou estão em locais de difícil acesso, como são as áreas de Produção de Petróleo, sejam no ativo sul sejam no ativo norte.
DENÚNCIA - O Sindipetro também recebeu denúncia de que os funcionários estão pagando cerca de R$800 reais de UBER por mês para se deslocarem das baldeações até as residências, mesmo assim continuam correndo risco de vida durante a manhã e à tarde, tudo com a omissão da gerência da Petrobrás.