As organizações sociais ligadas à Frente Brasil Popular divulgaram, na sexta-feira (19), a proposta de um plano emergencial para que o Brasil possa sair da crise política e econômica em que está mergulhado desde o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
Chamado de Plano Popular de Emergência, a ideia é debater e apresentar uma saída factível à sociedade brasileira para o restabelecimento da ordem democrática no país e buscar soluções concretas que ajudem o Brasil a sair da crise econômica e ampliar os direitos sociais e trabalhistas.
O objetivo, segundo as organizações que compõem a Frente, é o restabelecimento da “ordem constitucional democrática, defender a soberania nacional, enfrentar a crise econômica, reverter o desmonte do Estado e salvar as conquistas históricas do povo trabalhador”, diz parte do texto.
Para a Frente Brasil Popular, o primeiro passo para que o programa se realize é a saída do presidente golpista, Michel Temer (PMDB) e a antecipação das eleições presidenciais para 2017, para que a própria população possa escolher seu representante no Poder Executivo.
As organizações também ressaltam a necessidade de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte para refundar o Estado de direito e estabelecer reformas estruturais que garantam uma maior participação popular no sistema político brasileiro.
“Trata-se de implementar um projeto nacional de desenvolvimento que vise a fortalecer a economia nacional, o desenvolvimento autônomo e soberano, enfrentar a desigualdade de renda, de fortuna e de patrimônio como veios fundamentais para a reconstrução da economia brasileira, para a recomposição do mercado interno de massas, da indústria nacional, da saúde financeira do Estado e da soberania nacional, um modelo social baseado no bem-estar e na democracia”, destaca outra parte do texto.
O documento também aponta a necessidade da implementação imediata desse plano de emergência que, entre outros pontos também coloca a urgente necessidade de se reformar o sistema tributário, retomada de políticas ligadas à reforma agrária, a garantia e o aperfeiçoamento do direito à saúde, educação, cultura e moradia e a retomada de uma política externa baseada na soberania nacional.
Fonte: FUP