Confira entrevista do assessor da direção do Sindipetro Bahia para a realização do processo eleitoral, Nelson Santos. Ele explica como foi feita a organização do pleito e o trabalho realizado para garantir a transparência, democracia e agilidade do processo.

1-Qual o seu papel nas eleições do Sindipetro Bahia?

Nelson Santos- Por conta da minha experiência sindical, a direção do Sindipetro me consultou e me contratou para participar da coordenação junto com os diretores e todo processo eleitoral, desde a parte da sua concepção, da publicação e o desenrolar do pleito.

2- E como foi organizado esse processo?

Nelson Santos- Em primeiro lugar, pelo acúmulo e a experiência das eleições, o que a gente tentou fazer foi buscar ser o mais transparente possível no trato da relação da estrutura do sindicato com diversos grupos que podem compor a representação da categoria. A segunda questão é separar o que é de atribuição do sindicato e o que é atribuição das chapas. Se você separar as duas coisas já elimina uma quantidade significativa de possibilidade de conflitos;  isso, pela experiência nós já conseguimos fazer.

3-É possível notar que desde o primeiro dia o processo eleitoral está transcorrendo com mais tranquilidade do que de costume. Houve alguma mudança na organização?

Nelson Santos- Sim. Modificamos a forma de distribuição das urnas. Hoje, no segundo dia,  não tivemos 15 pessoas envolvidas nesse processo dentro do sindicato, coisa que não é normal.  Isto está sendo possível devido a mudança do processo de saída e chegada das urnas. Normalmente as urnas saem de manhã das entidades, vão para as áreas de voto, e voltam no final da noite, todos os dias elas fazem isso. Nós mudamos o processo, todas as urnas saíram ontem e só retornam para o sindicato as urnas que têm os votos e as suas respectivas atas, no final do expediente. As urnas que serão usadas no outro dia não retornam, ficam com os próprios mesários.

4- Nesse caso não pode haver possibilidade de fraudes?

Nelson Santos-  Não existe nenhuma possibilidade de fraude porque na hora de começar os trabalhos o mesário é obrigado a abrir a urna e mostrar que ela está vazia para o outro mesário e para o primeiro eleitor, então, com isso, não houve tensão, porque as chapas viram que não havia essa possibilidade.

5- Mais alguma mudança em relação à organização?

Nelson Santos- Sim. Tem outra mudança que também está facilitando e agilizando o processo, que é em relação aos carros. O motorista traz a urna de volta ao sindicato, junto com os mesários,  e depois leva os mesários em casa. Então, de manhã, às 5h30min, o carro pega os mesários em casa e vai para o local de votação sem precisar passar no sindicato, porque eles já estão com a lista, com as cédulas, com as pastas deles com o material eleitoral e vão para o local de votação, passam o dia todo lá e no final do dia eles retornam ao sindicato, recebem o dinheiro do dia posterior e vão para casa. Assim vai até o último dia. Esperamos que o pleito continue ocorrendo na maior tranquilidade, pois trabalhamos para assegurar a transparência e a democracia em um processo tão importante como esse.