A categoria petroleira deu início neste sábado, 25/03, a mais um processo eleitoral, para escolher, de forma democrática e transparente, através das urnas, a diretoria que ficará à frente do Sindipetro Bahia durante os próximos três anos (na foto o trabalho de liberação das urnas durante a manhã).
O pleito se estende até o dia 01 de abril, em diversos locais de votações, a e exemplo das unidades do Sistema Petrobrás, sede e subsedes do sindicato, clubes do interior e da capital e urnas itinerantes, totalizando 34 urnas, para atender ao amplo universo da categoria no estado da Bahia.
A comissão eleitoral teve o cuidado de construir um roteiro de urnas para assegurar a todos e todas, trabalhador@s da ativa (diretos e do setor privado), aposentad@s e pensionistas, o direito de votar.
Em tempos sombrios, como o que vivenciamos hoje no Brasil, com ataques diários à democracia e aos direitos dos trabalhadores, como a aprovação na Câmara de Deputados da terceirização ampla e irrestrita das atividades fim e ameaça de uma reforma da previdência, que irá prejudicar muito a população, o processo eleitoral do sindicato ganha uma importância ainda maior.
Os petroleiros e petroleiras têm em mãos uma grande responsabilidade que é a de legitimar e fortalecer o seu sindicato, pois somente dessa forma conseguirão garantir seus direitos. Teremos que enfrentar inúmeros problemas e tentar, através da luta, barrar retrocessos, como a decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
O Ministro, que já deixou claro que serve aos patrões e ao capital, em seu parecer derrubou as garantias da ultratividade, acabando, por exemplo, com a renovação automática de cláusulas sociais dos acordos coletivos.
Com a suspensão da Súmula e a queda da ultratividade da norma, as conquistas sociais adquiridas pelos trabalhadores deixam de ser asseguradas até a assinatura de novo acordo ou convenção. Isto quer dizer que teremos que partir sempre do zero. E os patrões irão ditar as cartas se não tivermos um sindicato forte e inteiramente voltado para a luta em defesa dos direitos da classe petroleira.
Devido a essa conjuntura adversa, será necessário, por exemplo, antecipar a data do congresso anual dos petroleiros, quando construiremos a nossa pauta de reivindicações para que a diretoria eleita do Sindipetro tenha mais tempo para mobilizar e organizar estratégias de luta, e assim garantir as manutenções dos direitos da categoria, tarefa que não será nada fácil.
A situação no Brasil é tão crítica que temos urgência para tudo, por isso a importância da participação da categoria nas eleições para definir no 1ª escrutínio a gestão que administrará o Sindipetro Bahia. Temos que levar em conta também a questão financeira e procurar racionalizar os custos do processo eleitoral, evitando os gastos que significam um 2º escrutínio.
Temos pressa para nos fortalecer, para manter a luta em defesa dos direitos da categoria e contra os golpistas.
Exerça sua cidadania. Participe e vote!