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Publicado: 26/03/2017 | 659 visualizações

FAFEN – Sindipetro realiza ato contra assédio moral e sexual; confira o vídeo

Repudiando os casos de assédio moral e sexual que vêm ocorrendo contra os petroleiros (as) na FAFEN, a direção do Sindipetro Bahia realizou na manhã desta quinta (23\03) paralisação e palestra em frente da unidade. "O momento é para conscientizar e informar o trabalhador que ele não deve aceitar nem realizar nenhum tipo violência", declarou o coordenador do sindicato, Deyvid Bacelar.

A paralisação ocorreu em frente da FAFEN, depois que os trabalhadores relataram diversos casos de assédio na unidade. Segundo Rosângela Maria, coordenadora do Coletivo de Mulheres da FUP, “o sindicato não vai permitir que esses casos continuem acontecendo, lembrando ainda que o assédio moral e sexual não é frescura, é crime".

confira o vídeo

O trabalhador tem vários maneiras de agir e denunciar esse tipo de violência. "Primeiro, acompanhado de um colega ou representante do sindicato, tendo a possibilidade, converse com o agressor, relate o caso à Ouvidoria ou no RH da empresa e procure apoio jurídico", ressaltou Leonardo Urpia, diretor da FUP e do Sindipetro.

Deyvid Bacelar aproveitou para lembrar à categoria que o sindicato "não vai defender nem se manifestar a favor de nenhum trabalhador que for demitido do Sistema Petrobrás, acusado de ter assediado moralmente ou sexualmente algum colega, pelo contrário, vai apoiar a decisão da empresa".

O assédio moral  ocorre de muitas maneiras em uma briga, ameaça de espalhar boatos contra o funcionário (a) ou mesmo tirar objetos de trabalho, como a mesa ou o telefone, para constranger e prejudicar o serviço. O sexual ocorre quando se tem uma manifestação grosseira ou abordagens repetidas de uma pessoa a outra, com o objetivo de obter favores sexuais.

De acordo com o artigo 216 do Código Penal, o assédio sexual caracteriza-se por constrangimentos e ameaças com a finalidade de obter favores sexuais feitos por alguém normalmente de posição superior à vítima. A pena é de detenção e varia entre um e dois anos, caso o crime seja comprovado.

Participaram da paralisação os diretores do Sindipetro Bahia, Pedro Batista (Peu), Jorge Arléo, Antônio Vieira, Sinvaldo Costa (Pelé) e o diretor da FUP, Gérson Castelano.