Dando continuidade à “Ciranda do Turno”, na Refinaria Landulpho Alves e Usina Termelétrica Celso Furtado, nesta terça-feira (07/03), das 7h às 13h, o Sindipetro Bahia realizou o evento com a Turma 2.
Segundo o coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar, “o evento tem a aprovação da categoria e tem sido um sucesso, com petroleiros de outras áreas querendo participar, o que demonstra que o sindicato está no caminho certo”.
O pró-reitor de Ensino de Graduação da Universidade Federal da Bahia, Doutor Penildon Silva, fez uma análise da conjuntura política do país e afirmou que o impeachment que o país sofreu foi uma "situação planejada pensando no retorno e ascensão da direita e dos grandes investidores que são os grandes financiadores das campanhas políticas e não estavam satisfeitos com o governo de apoio social do PT".
Em sua participação, a supervisora técnica do DIEESE, Ana Georgina, fez uma análise econômica do país e da Petrobrás. Ela lembrou que estão usando uma estratégia de desvalorização da Petrobrás para facilitar a sua privatização. Como diz o ditado popular, "quem desdém quer comprar" e é o que está acontecendo na empresa. Segundo ela, “a operação Lava Jato causou uma desvalorização na Petrobrás e uma queda nos valores das ações, facilitando a compra para os investidores internacionais".
Sobre a reforma da Previdência e sua consequência para a classe trabalhadora, o assessor jurídico do Sindipetro Bahia, Clériston Bulhões, afirmou que a PEC 287, que muda as regras da aposentadoria e pensões, é péssima para o trabalhador, já que com a nova proposta o trabalhador só terá a aposentadoria integral se tiver 65 anos de idade e ter contribuído por 49 anos.
Conselheiro Deliberativo eleito da Petros, diretor da FUP e do Sindipetro Bahia, Paulo César aproveitou a oportunidade para fazer um relato aos trabalhadores da ativa sobre os planos Petros 1 (PP1) e Petros 2.
Paulo César informou aos trabalhadores que o equacionamento do déficit do Petros 1 continua sob estudos técnico. "O déficit do PP1 são as dívidas que várias empresas têm com o plano. Se forem pagas, esse déficit será reduzido significativamente. Portanto, para diminuir ou evitar esse equacionamento, precisamos comprovar que as empresas patrocinadoras do PP1 são responsáveis por essas dívidas", lembra.
De forma irreverente e crítica o Grupo de Teatro Amarte do Levante Popular da Juventude, apresentou para @s petroleir@s a peça "O petróleo é nosso", que conta um pouco da história de luta contra a privatização da Petrobras e lembraram a importância da empresa, não só para os funcionários, mais para todo país.
Fizeram parte da apresentação os artistas Mateus Gama, Amós de Oliveira, Camila Pedreira, Hugo Santos e Maurício Cruz.
A “Ciranda” desta terça (07/03), contou com a participação dos diretores Jairo Batista e José Santiago.