Os diretores Gilson Sampaio e Jorge Mota encaminharam à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE - pedido para que o órgão realize inspeção nos ambientes de trabalho nas instalações das Estações Almeida, Carmo e Rio Taquipe, onde houve mudança de regime de trabalho operacional e nas instalações, reduzindo postos de trabalho e colocando em risco a integridade física dos trabalhadores e das comunidades próximas às estações de petróleo.
A solicitação foi feita em decorrência do incêndio nas instalações da Estação Olinda, município de Catu, no dia 05\01\2017, de grandes proporções, mas felizmente sem vítimas. Os diretores do Sindipetro Bahia ressaltam que a implantação desenfreada do Programa de Incentivo à Demissão Voluntária (PIDV), feita pela Petrobrás, sem a reposição do efetivo, causa grande preocupação nas unidades e também nas comunidades próximas, devido ao permanente risco de novos acidentes.
Além de recorrer à SRTE, o sindicato, através do diretor de SMS, Jorge Mota, encaminhou também ao Ministério Público do Trabalho (MPT), pedido para que o órgão realize uma inspeção e investigue o acidente no ambiente de trabalho da Estação Olinda, informando que em visita ao local no dia do incêndio, foi constatado o descumprimento da legislação vigente. No documento enviado ao MPT, o diretor Jorge Mota ressalta a possibilidade de a empresa ter alterado o cenário do acidente, o que poderia “mascarar” as circunstâncias que provocaram o incêndio.
A direção do Sindipetro Bahia prestou assistência médica e de saúde ocupacional, com acompanhamento do setor de SMS, ao técnico de operação que trabalhava no dia do acidente. Com o impacto psicológico sofrido, ele teve 90 dias de afastamento do serviço.