Vivemos um momento crucial no país. A cada momento descortina-se o mar de lama deste governo recentemente estabelecido. Sem fazer juízo de valor sobre o anterior e as causas justificadas por alguns para a sua deposição, acompanhamos a atitude dos golpistas como verdadeiros vendilhões das riquezas nacionais e da entrega das nossas forças nacionais, no que se refere a espaços estratégicos, ao interesse internacional.
Tomemos como exemplo a venda através de leilões ou licitações duvidosas das nossas reservas de petróleo na camada do pré-sal e diversas unidades da Petrobrás.
Como é possível vender aquilo que é motivo de disputa no mundo e vetor de desenvolvimento de uma nação? Retomemos um pouco da nossa História , quando o pau brasil foi retirado para o interesse alheio, a cana de açúcar serviu de riqueza para outras nações e o nosso ouro suportou o luxo e a luxuria de além mar.
Estamos diante de ações similares às que aprendemos nos livros de história. Desta vez, não satisfeitos em entregar as nossas riquezas, os golpistas procuram desarticular e enfraquecer as Forças Armadas, quando propõem entregar a base de Alcântara aos americanos e quando paralisa ou atrasa a construção do nosso submarino nuclear em 30 anos.
A entrega da base de Alcântara ao governo dos EUA, impondo restrições de acesso até aos próprios brasileiros, quando em vários itens dos artigos do acordo bilateral Brasil X EUA diz: “somente pessoas autorizadas pelo governo dos Estados Unidos da América controlarão, vinte e quatro horas por dia, o acesso à base”. Outro ítem afirma que “servidores do Governo dos Estados Unidos da América que estejam presentes no Centro de Lançamentos de Alcântara e estejam ligados a Atividades de lançamento terão livre acesso”. Como se não bastasse, declaram que “o acesso a áreas restritas (…) será controlado pelo Governo dos Estados Unidos da América”. (trecho de reportagem da revista Carta Capital).
Sempre foi defendido abertamente o controle internacional da Amazônia, sempre nos relegando ao segundo plano no controle do nosso território.
Hoje temos um governo envolvido em crise de legitimidade, idoneidade e competência para conduzir o país, características estas que colocarão em risco a soberania nacional.
Por tudo que aqui afirmamos é que nós petroleiros, defensores da riqueza nacional, nos manifestamos aos nacionalistas brasileiros convidando-os e clamando para que atuemos em defesa da Petrobrás, das riquezas nacionais e da Pátria.
Sindipetro Bahia