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Publicado: 06/02/2017 | 547 visualizações

Sindipetro e CUT cobram posicionamento do governador Rui Costa sobre privatização do Sistema Petrobrás

O secretário do governo estadual Jaques Wagner recebeu nesta manhã de terça (31\01), no Centro Administrativo da Bahia, a direção do Sindipetro Bahia e o presidente da CUT, Cedro Silva. O encontro na Secretaria de Desenvolvimento Econômico foi resultado do ato contra a privatização dos campos terrestres pela Petrobrás, que ocorreu na sexta (27\01), em frente ao prédio do SENAI\CIMATEC, durante o lançamento do programa do governo federal chamado REATE.

O coordenador do Sindipetro, Deyvid Bacelar, disse ao secretário Jaques Wagner que é necessário que se tenha uma reunião com o governador Rui Costa, até o dia 10 de fevereiro, “para que ele possa se posicionar diante do processo de privatização e saída da Petrobrás da Bahia e lutar junto com as entidades contra esse mal para o povo baiano”.

Ele lembrou ainda que a Bahia foi o primeiro Estado a produzir e refinar petróleo no país e, hoje, justamente por ter praticamente todas as áreas do Sistema Petrobrás, é o que mais sofre com o processo avassalador de desmonte e privatização do Sistema Petrobrás.

Como ex-representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás, Deyvid Bacelar disse ao secretário Jaques Wagner que no Plano de Negócios da Petrobrás, “a Bahia já perdeu a Liquigás, duas termelétricas (CF e RA) e os golpistas estão prestes a entregar a preço de banana, total ou parcialmente, a Usina de Biocombustíveis de Candeias, a Fábrica de Fertilizantes e Nitrogenados, a participação na BRASKEM, os campos terrestres de produção de óleo e gás, tubovias, o Terminal de Madre de Deus e, até mesmo, a Refinaria de Mataripe (RLAM)”.

Durante o encontro – o secretário mais ouviu do que falou – foi lembrado que tanto o Secretário de Desenvolvimento Econômico quanto o atual governador Rui Costa participaram da campanha “PRIVATIZAR FAZ MAL AO BRASIL”, no final da década de 90 e início dos anos 2000, para barrar a privatização da FAFEN-BA, campos terrestres e outros ativos da Petrobrás.

Para o coordenador Deyvid Bacelar, “agora é a hora de buscar o exemplo e a força do passado para termos um posicionamento firme e forte do nosso governador, que já foi dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico e Petroleiro e da CUT, nos anos 2000”.

Além de Deyvid Bacelar e Cedro Silva participaram da reunião os diretores André Araújo, Gilson Sampaio (Morotó), Climério Chaves (Mero), Pedro Batista Barbosa (Peu) e o militante Carlos Gomes.