"Não permitimos, de forma alguma, ataque às garantias e aos direitos dos trabalhadores, por isso indicamos a rejeição da proposta da Petrobrás". Esta foi a conclusão do Conselho Deliberativo da FUP e seus sindicatos filiados, que se reuniram na   terça-feira, 13/12, no Rio de Janeiro.

Após analisar a última proposta da empresa apresentada no dia 05/12, o Conselho chegou à conclusão que ela além de não atender aos anseios da categoria, é um acinte aos trabalhadores, pois mantém o ponto da redução da jornada de trabalho com redução de salário e descumpre o termo aditivo do ACT 2015/2017, quando não traz nenhuma resolução sobre o ATS da Fafen.

E ainda há o agravante da continuidade do desmonte do Sistema Petrobrás, que na Bahia, por exemplo, segue a passos largos, com a venda dos campos terrestres. As negociações para a venda dos polos de Buracica e MIranga devem ser finalizadas até o mês de fevereiro de 2017. A Liguigás já foi vendida e a privatização vai continuar com a já anunciada venda total ou parcial da BR Distribuidora, Fábrica de Fertilizantes e Nitrogenados (FAFEN), Usina de Biocombustíveis (PBIO), Termelétricas e refinarias.  

Em recente pesquisa realizada pelo Sindipetro Bahia em todas as unidades do Sistema Petrobrás, a categoria externou o seu descontentamento com a privatização da companhia, apontando como prioridade a luta contra o desmonte da empresa.

A hora da luta chegou. Não vamos permitir que a direção da Petrobrás guie nossos passos. Se abrirmos caminho para isso, daqui a pouco entrarão em nossas casas e em nossos sonhos.

Essa é a estratégia da atual direção golpista da empresa ao enviar e-mails aos trabalhadores, através das gerências, para que a categoria participe das assembleias e vote a favor da proposta da companhia.  

A empresa diz que “... não há mais espaço para avançar”. Se recuarmos, se mostrarmos fraqueza, ai sim não haverá mais nenhum espaço para avançar, pois ele já terá sido totalmente ocupado pelos patrões.

É por essas e outras que a FUP indica a rejeição da proposta, assim como paralisações a partir do dia 23 de dezembro. 

Participe das assembleias de 16 a 21 de dezembro- Confira calendário abaixo: