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Publicado: 20/12/2016 | 359 visualizações

Sindipetro repudia assédio e trabalhadores rejeitam proposta da gestão

A direção do Sindipetro Bahia alerta aos trabalhadores do Sistema Petrobrás que a gestão golpista da empresa está novamente assediando a categoria com informações que não são verdadeiras. O objetivo é confundir os trabalhadores, atacar as entidades representativas d@s petroleir@s e forçar uma negociação que a FUP e seus sindicatos filiados já rechaçaram em várias assembleias realizadas.

O assédio realizado pela gestão beira ao cinismo, a uma hipocrisia sem limites, uma afronta à liberdade e consciência política d@s petroleir@s, fato jamais registrado na empresa. Gerentes e coordenadores se tornaram bajuladores de quinta categoria e, submissos, passaram a fazer panfletagens e reuniões setoriais nas bases, como cães amestrados, disseminando o que não é realidade para confundir a categoria. 

Nada conseguirão, porque os trabalhadores já reafirmaram por diversas vezes, nas assembleias realizadas pelo Sindipetro Bahia, que não aceitam o que foi proposto pelos golpistas.

Na prática do assédio sem limites, eles estão panfletando em prédios, refeitórios e até nos ônibus do Sistema Petrobrás, numa demonstração inequívoca do desespero da gestão da empresa para fechar o Termo Aditivo do ACT e com isso acelerar o processo de privatização da estatal. Nada conseguirão, porque a categoria está unida e coesa com a direção do Sindipetro Bahia nessa luta.

Vale relembrar que na consulta que o Sindipetro Bahia fez à categoria sobre a campanha reivindicatória, denunciando o desmonte e privatização da empresa, no período de 22 a 30\11, ficou claro, por ampla maioria, que os trabalhadores rejeitam a proposta da gestão golpista da Petrobrás e que não é prioridade da categoria assinar o Termo Aditivo ao ACT 2015\2017, com o arrocho salarial proposto e redução da jornada com redução de salários, um debate que sequer foi feito de forma ampla com a categoria.    

Confira abaixo a decisão do Conselho Deliberativo da FUP, realizado na última quinta-feira, 01\12.


Proposta da Petrobrás é cheque em branco

O Conselho Deliberativo da FUP reafirmou que é imperativa a luta contra a privatização do Sistema Petrobrás e que acordo é pra ser cumprido.

Passado mais de um ano do compromisso assumido de implantação do ATS para os trabalhadores da Fafen-PR, nenhuma ação efetiva foi encaminhada pela Petrobrás no sentido de cumprir o que foi acordado em novembro de 2015.

Não bastasse isso, a empresa insiste em trazer para a discussão do Termo Aditivo uma proposta de redução de jornada, que, além de reduzir salário, pode se transformar em uma ferramenta da gestão para assediar, punir e até mesmo demitir trabalhadores no futuro.

Em reunião nesta quinta-feira, 01/12, o Conselho Deliberativo da FUP definiu que só irá submeter qualquer proposta para avaliação da categoria, após a diretoria da Araucária Nitrogenados aprovar, sem condicionantes, o acordo de implementação do ATS da Fafen-PR, e, além disso, a Petrobrás remeter para a Comissão de Regimes sua proposição de reduzir jornada com redução de salários, um debate que sequer foi feito de forma ampla com a categoria.

As representações sindicais também definiram prazo até a próxima quarta-feira, dia 07 de dezembro, para que a Petrobrás se posicione sobre estes encaminhamentos.

A quem eles pensam enganar?

Em vídeo divulgado na intranet, o diretor executivo de Assuntos Corporativos, Hugo Repsold, o mesmo que insiste em voltar atrás no acordo que assinou para implantação do ATS dos trabalhadores da Fafen-PR, afirmou que a proposta da empresa equaciona essa “pendência antiga”.

O que a companhia propôs é um cheque em branco. Aquilo que o diretor chama de equacionar é na verdade “envidar esforços” junto à diretoria da Araucária para que aprove o Termo Aditivo. Ainda assim, condiciona isso à retirada das ações na Justiça que cobram o cumprimento do Acordo.

No mesmo vídeo, ele também deixa claro que o objetivo da direção da Petrobrás ao reduzir a jornada do regime administrativo é cortar custos para controlar o fluxo de caixa da companhia. Para bom entendedor, meia palavra basta. Quem garante que o próximo passo dos gestores não será acabar com o quinto grupo e o 14x21, como a turma de Pedro Parente tentou fazer no passado? 

Fonte – FUP