É preciso prestar atenção e saber que a “briga” que estamos observando entre o Judiciário e o Legislativo não é nossa, dos trabalhadores. Esses dois poderes são tão ou mais corruptos que o Executivo, assim como o quarto poder, que são os grandes grupos empresariais representados pela grande mídia.

Claro que há poucas e honrosas exceções entre os seus membros, mas enquanto poder, enquanto instituição, eles se protegem e garantem os seus privilégios. Esses privilégios são pagos por nós, trabalhadores que vendemos a nossa força de trabalho, para produzir a riqueza do país e sustentar o bem estar social e econômico deles e seus privilégios, mordomias e lucros.

O Judiciário é um poder tão ou mais corrupto que o Legislativo. Portanto, não interessa a nós tomar partido nessa briga, mas somente acompanhar tudo isso e incentivar para que sigam em frente, deixando cair a máscara diante da opinião pública. 

Que moral têm os promotores do Ministério Público, os Juízes e a própria Polícia Federal para combater e criticar as mazelas e decisões do Legislativo, quando pediram e conseguiram aumentos muito maiores que a inflação, enquanto a classe trabalhadora, que sustenta tudo isso, continua sendo explorada, perde o emprego, salários e direitos?

Onde estão eles, que nada fazem com relação a PEC 55, que propõe o congelamento dos gastos sociais da União por 20 anos, enquanto os gastos com juros e amortização da dívida, paga aos bancos e demais agentes do sistema financeiro, estarão liberados e continuarão aumentando os seus lucros?