A Petrobrás enviou nesta sexta-feira, 25, documento à FUP, agendando para a próxima terça-feira, 29, às 15 horas, nova reunião para discutir o Termo Aditivo do Acordo Coletivo.

No último Conselho Deliberativo da Federação, realizado dia 18, no Rio de Janeiro, as representaçõe sindicais reafirmaram que a atual proposta da empresa já nasceu morta, pois, além de continuar provocando os trabalhadores com arrocho salarial e redução de direitos, a gestão Pedro Parente insiste em descumprir os acordos firmados com a categoria.

Um ano após o compromisso assinado no fechamento da greve de novembro de 2015, de implantação do ATS na Fafen-PR, até agora nada foi feito pela Petrobras para resolver essa pendência.

O Conselho Deliberativo autorizou a FUP a retornar à empresa para buscar o cumprimento do que foi acordado e, só então, restabelecer o processo de negociação do Termo Aditivo. Os gestores, no entanto, continuam tentado oficializar o calote negocial, simplesmente ignorando o compromisso assumido com a categoria.

Além disso, a Petrobrás insiste em alterar cláusulas do Acordo Coletivo que só serão objeto de discussão em setembro de 2017, com propostas de redução da remuneração das Horas Extras, mudanças de jornada com redução de salário, além de também trazer para a mesa de negociação questões como PLR, Benefício Farmácia e outras que nada têm a ver com o Termo Aditivo, que está pactuado no próprio ACT, e diz respeito somente às cláusulas econômicas.

No dia 01 de dezembro, o Conselho Deliberativo da FUP volta a se reunir para discutir os próximos passos da campanha.

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