Na sexta-feira, 25/11, Dia Nacional de Luta em Defesa do Sistema Petrobrás, dos Direitos dos Trabalhadores e Contra a PEC 241 / 55, a categoria petroleira realizou mais um ato em frente ao EDIBA, edifício sede da Petrobrás, no Itaigara.

A mobilização começou cedo- por volta das 5h- e reuniu trabalhadores de diversas unidades, a exemplo da Rlam, Fafen, Transpetro, Termelétricas, UO-BA e PBIO.

O movimento contou também com a presença de representantes de movimentos sociais e do deputado federal, Nelson Pelegrino, que também estava na mobilização do dia 11/11, sempre prestando solidariedade à categoria e participando da luta em defesa do Sistema Petrobrás.

Infelizmente, mais uma vez, houve repressão em frente ao EDIBA e a Polícia Militar foi usada como segurança particular pela gerência da Petrobrás. Houve tumulto quando a gestão da segurança patrimonial utilizou covardemente alguns supervisores da empresa MAP para agredir e provocar os diretores do sindicato, com o claro objetivo de criar um conflito e provocar a atuação repressiva da Polícia Militar.

Para o diretor do Sindipetro Bahia, André Araújo, “é lamentável ver a ação repudiável de alguns membros da segurança da Petrobrás, principalmente através da atuação irresponsável de seus despreparados gestores, contra os que defendem a Petrobras e seus trabalhadores”.

André ressaltou que “o sindicato reconhece e enaltece o trabalho dos bons inspetores de segurança, mas repudia a péssima atuação dos "capatazes" da equivocada gestão da empresa”.

O coordenador do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, elogiou os trabalhadores que participaram do ato. Para ele “esses são os que realmente têm amor pela empresa e sabem a necessidade de defende-la e também de participar da luta em um momento em que um governo golpista tenta privatizar a Petrobrás e acabar com direitos históricos da classe trabalhadora, como férias, 13º, aposentaria e também precarizar o trabalho com a aprovação da terceirização para atividades fins e cortando as verbas para a saúde e educação, com a PEC 241, hoje 55”.

Deyvid também ressaltou que o ato foi mais um passo na construção e conscientização da categoria petroleira que se prepara para um grande embate contra as forças reacionárias e retrogradas que estão tomando conta do país, entregando todas as nossas riquezas, tentando privatizar o sistema Petrobrás e acabar com direitos históricos dos trabalhadores.

Á tarde, os manifestantes, participaram de ato em repúdio a Geddel Vieira e a construção irregular de um prédio de luxo em área do patrimônio histórico na Ladeira da Barra.