Em ato em defesa da indústria naval nesta manhã, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), o presidente pediu união dos trabalhadores contra o desemprego; "Não existe outro remédio: é preciso reagir enquanto é tempo. Não conheço nenhum momento da história que a gente ganhou alguma coisa abaixando a cabeça"; ele também criticou as novas políticas da Petrobras sob a gestão Temer; "Não podemos permitir que a Petrobras abra mão do conteúdo nacional. Se a direção da Petrobras resolver comprar navios e sondas fora, eles vão engordar os estrangeiros e vocês vão ficar desempregados", disse; Lula lembrou que "eles tiraram Dilma num golpe dizendo que o país ia melhorar. E faz 5 meses que só se ouve falar em crise".
O ex-presidente Lula discursou na manhã desta quinta-feira 17 aos funcionários do estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), durante um ato em defesa da indústria naval. Ele disse que "existe um desmonte da indústria naval brasileira em todo território brasileiro" e convocou os trabalhadores a se unirem contra o desemprego.
"Não existe outro remédio: é preciso reagir enquanto é tempo. Vocês sabem que esse país mudou para melhor e não podemos deixar que retroceda", disse Lula. "Não conheço nenhum momento da história que a gente ganhou alguma coisa abaixando a cabeça", acrescentou.
"O trabalhador fica com medo de parar numa assembleia como essa e perder o emprego. Mas não é hora de covardia. Isso não garante emprego", prosseguiu o ex-presidente aos trabalhadores. Ele destacou que "passar flanela na mesa do chefe não garante emprego. O que garante emprego é a organização do trabalhador e a luta dos sindicatos".
Lula também condenou as novas políticas da Petrobras sob a gestão de Pedro Parente, nomeado no governo de Michel Temer. "Não podemos permitir que a Petrobras abra mão do conteúdo nacional. Se a direção da Petrobras resolver comprar navios e sondas fora, eles vão engordar os estrangeiros e vocês vão ficar desempregados", alertou.
E lembrou que "eles tiraram a Dilma num golpe e disseram que o país ia melhorar. Mas faz cinco meses que só se ouve falar em crise".
Fonte: FUP