O dia de hoje, dia 11 de novembro de 2016, foi marcado por uma greve geral em todo o Brasil convocado pelas Centrais Sindicais que lutam contra a aprovação da PEC 241/55, a Reforma da Previdencia e a ameaça contra os direitos trabalhistas e sociais.

Em Alagoinhas, o ato reuniu servidores públicos, trabalhadores, politicos de esquerda e estudantes. Estiveram presentes no ato os estudantes da UNEB-Alagoinhas, sindicato dos petroleiros, Sindibeb, Sinpa, Sindacs, Sintraf, Sindae, Rodoviários, Sinpojud, sindicato dos comerciários, sindicato dos bancários, Sind’ladrilhos, Sintracom, Sindilimp e Sindsaude, além de representantes de movimentos sociais de esquerda e militantes do PSTU, PSOL, PCB, PC do B, PT e REDE.

“Esse movimento, é um movimento nacional, importante, que tem o objetivo de garantir que os trabalhadores do Brasil e os cidadãos brasileiros não irão aceitar retrocessos naquilo que significa previdencia social, os direitos dos trabalhadores, os direitos sociais, contra toda e qualquer tipo de privatização do patrimonio público e pelo fortalecimento da educação publica do nosso país. Esse é o recado que as entidades sociais, as entidades sindicais e o movimento estudantil tenta passar no dia de hoje em Alagoinhas e em outras cidades da Bahia e do Brasil”, disse o vereador e sindicalista Radiovaldo Costa ao News In Foco.

Um dos militantes do PSTU, Fabricio Rocha, também conversou com o News In Foco durante o ato. “Hoje, dia 11/10, as Centrais Sindicais, CUT,CSP-CONLUTAS, CTB, junto com milhares de sindicatos, trabalhadores, partidos politicos de esquerda como PSTU, PSOL, PCB e outros, estão mobilizados em uma grande greve geral contra uma PEC da morte, a PEC 55, que está tramitando no Congresso Nacional, contra a Reforma da Previdencia, contra a Reforma Trabalhista e contra todas ataques que o Governo Temer quer impor à classe trabalhadora.”

O vereador de Alagoinhas Luciano Sergio(PT) também esteve presente no local e falou com nossa equipe. “Nós estamos aqui em Alagoinhas com pessoas de diversos movimentos sociais, num movimento de greve geral, porque entendemos que não podemos retroceder nos avanços sociais. Não podemos concordar com a PEC 241/55 que congela os investimentos sociais em 20 anos. Depois da PEC 241/55, vem Reforma da Previdencia, vem Escola Sem Partido, mudança no Ensino Médio e se homens e mulheres não se mobilizarem contra esse avanço conservador, vai estar em jogo não só o nosso presente, como também as futuras gerações.

O deputado estadual Joseildo Ramos, em discurso, criticou também a PEC 241/55, disse que em tempos de recessão o que mantém o emprego, a demanda, é o investimento público e que restringi-lo vai trazer mais desemprego. Ele também, durante o discurso, afirmou que a PEC 241 inviabiliza o projeto de valorização do salário minimo e os investimentos nos programas sociais.

Pelas conversas que o News In Foco teve com militantes e sindicalistas, as manifestações só estão começando. Eles prometem uma nova paralisação para o dia 25 de novembro e não descartam novas paradas até que o Congresso desista de aprovar a PEC 241/55, a Reforma da Previdencia e outras medidas que, segundo eles, são um retrocesso às conquistas trabalhistas e sociais. Vejam a seguir mais fotos do ato promovido pelos manifestantes:

Fonte: Newsinfoco