O que você achou dessa matéria?
bom (0) ruim (0)
Publicado: 22/11/2016 | 348 visualizações

Petroleiros paralisam prédio do EDIBA; segurança patrimonial agride trabalhadores

Os petroleiros baianos iniciaram a greve geral desta sexta-feira (11\11), convocada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e centrais sindicais, às 7h, com uma grande manifestação no prédio do EDIBA, com transmissão ao vivo pelo facebook. A paralisação permanece até 17h. Os petroleiros também participam da caminhada marcada para as 15h, saindo do Campo Grande até o Campo da Pólvora. 

A categoria, de forma pacífica, ocupou todas as entradas do prédio, apesar de alguns pelegos criarem confusão para entrar, enquanto a segurança patrimonial da Petrobrás agrediu trabalhadores e integrantes dos movimentos sociais. 

A paralisação no EDIBA disse NÃO à PEC 55, que pretende congelar por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, como a saúde e a educação, NÃO à reforma da Previdência e NÃO à reforma trabalhista, que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora, a começar pela terceirização sem limites, como prevê a PEC 30.

Os petroleiros intensificaram as mobilizações neste mês de novembro, se contrapondo à gestão de Pedro Parente, que tem por foco privatizar a Petrobrás, reduzir efetivos, cortar direitos e arrochar salários. A mesma receita aplicada nos anos 90, quando ele foi ministro de FHC e integrou por quatro anos o Conselho de Administração da empresa.

Os ataques contra a Petrobrás se inserem no projeto de desmonte do Estado brasileiro promovido pelo governo ilegítimo de Michel Temer. O objetivo é privatizar serviços públicos e empresas estatais, cortar direitos, congelar investimentos sociais, entre outras medidas previstas no pacote de ajuste fiscal que atinge em cheio os trabalhadores e as classes mais pobres.

O tratamento é oposto para os empresários, banqueiros, donos da mídia e outros setores que apoiaram o golpe. Para eles não há economia de verbas, muito menos aperto fiscal. O governo Temer quer que o Estado atue em benefício dos interesses privados.