A direção do Sindipetro Bahia já tinha alertado para o risco de terceirização da atividade fim na UO-BA. Este risco, no entanto, intensificou-se e virou realidade após o anúncio do irresponsável Programa de Incentivo à Demissão Voluntária de 2016 e da disponibilidade ao mercado dos campos terrestres, incluindo os campos de Miranga e Buracica.
Segundo o diretor da FUP e Sindipetro Bahia, Leonardo Urpia, o PIDV provocou uma saída repentina de quase 30% da força de trabalho de Miranga, gerando uma redução no número de operadores. E com o objetivo da gestão golpista em entregar para a inciativa privada atividades da Petrobrás, a empresa iniciou um grande remanejamento dos petroleiros de Miranga para outras áreas, aumentando a defasagem por iniciativa da empresa e iniciando um contrato de terceirização na atividade fim para "aumentar a atratividade" das empresas com os baixos custos da terceirização.
Isso tudo sem falar que estes campos têm um dos menores custos de extração da UO-BA, detém concessões com grande potencial produtivo de gás e óleo e são os mais rentáveis.
Desde o dia 01\11\2016, Miranga tem, além da EIA - Estação de Injeção de Água, que já estava sendo operada por terceiros - a operação pela Perbrás das atividades de campo de produção, os poços de óleo e gás (campos de MG, MGP, MGN, MGO, BB, RSP, JA, SUS, RPP, entre outros) a ECOMP - Estações de Compressores – e as Estações de Tratamento e Coleta C e D.
Para o diretor Leonardo Urpia, a situação de Miranga estará com as atividades fim realizadas por terceiros no Campo, Poços, Satélites, EGNA, ECOMP, EIA, ECOL C e ECOL D; com as atividades fim realizadas por trabalhadores próprios na Ecol A, ECOL B, COP, Supervisão e Engenharia de poços e reservatórios.