Com o objetivo de traçar estratégias de atuação da classe trabalhadora, representantes de diversos sindicatos se reuniram na manhã da quarta-feira, 19, no auditório do Sindipetro Bahia, para participar da Reunião Ampliada do Coletivo de Saúde da CUT Bahia.
De acordo com os participantes, “passamos hoje no Brasil por um momento bastante adverso, com o afastamento da presidenta Dilma e a instalação de um governo golpista que vem colocando em prática a agenda do partido derrotado nas eleições de 2014”.
Diante do atual cenário, os dirigentes sindicais chegaram à conclusão de que há uma necessidade imediata de reagir e criar formas de resistência para enfrentar particularmente o que eles chamam de desmonte da saúde pública.
Nesse sentido, explica o diretor de SMS do Sindipetro Bahia, Jorge Mota, “resolvemos criar uma agenda positiva para enfrentarmos, por exemplo, a PEC 241, proposta por Temer, que congela e diminui os gastos na área da saúde durante 20 anos”.
De acordo com Luciana Alves, Secretária de Saúde do Trabalhador adjunta, “osrepresentantes que atuam na área da saúde em diversos sindicatos estão lutando contra os inúmeros prejuízos aos direitos dos trabalhadores, como proteção à saúde promovida pela vigilância em processos de trabalho e assistência à saúde, garantias essas que estão ameaçadas por este atual governo”.
No final do encontro foi formada uma comissão, que tentará marcar uma audiência com o governador Rui Costa, para levar propostas com o objetivo de contribuir para a solução de vários problemas na área de saúde do Estado que afeta a classe trabalhadora.
Ficou decidido também a realização de um seminário com todos os sindicatos que têm atuação na área de saúde para discutir o Sistema de Saúde no Brasil.
Participaram dessa reunião, representantes dos seguintes sindicatos: Sindipetro; Sindomestico; Sinttel; Sindvigilantes; Sasb; Sindprev; Sinposba; Seeb; Abeptam; Sincotelba; Sindsaúde-Pv; Sintercoba e o CMS (conselho Municipal de Saúde).