O que você achou dessa matéria?
bom (0) ruim (0)
Publicado: 28/09/2016 | 293 visualizações

EDITORIAL- É hora de despertar!

Independente de posição política ou ideológica, qualquer pessoa sabe que para acusar é preciso ter provas. E mais: é inadmissível e perverso expor uma pessoa nas emissoras e jornais de grande audiência e circulação com o argumento patético de que “não temos prova, mas temos convicção”, como procuradores do Ministério Público Federal fizeram com o ex-presidente Lula.  A direita e a elite brasileira querem tirar Lula de circulação a todo custo. Não ganham nas urnas, só no golpe. O objetivo agora é deixar Lula inelegível para as eleições de 2018. É enraizar o projeto neoliberal do Estado mínimo, cortar os investimentos na educação, saúde, terceirizar indiscriminadamente, vender o patrimônio do país, acabar com a previdência e os direitos dos trabalhadores.

 

Em consequência do golpe passamos a viver sob o regime da plutocracia, onde o poder é exercido pelo grupo mais rico. Mas quem é maioria? Os representantes de uma direita reacionária e mesquinha, de um Parlamento corrupto, de conglomerados de mídia, que tomaram partido e determinam, de forma privilegiada, o roteiro do jogo político? Sabemos que apesar de serem minoria, eles têm um peso enorme nas decisões, utilizando-se inclusive da mentira para formar uma opinião pública que compactue com os seus objetivos. Mas do outro lado da balança está o povo, a maioria absoluta da nação. Só que o povo ainda não reagiu.  

 

O jornalista Paulo Nogueira, do blog O Diário do Centro do Mundo, citou em artigo a plutocracia e o filósofo francês La Boétie, que escreveu, em 1548, o livro “Servidão Voluntária”. Nele, relata o jornalista, Boétie diz que seu objetivo é entender como “tantas pessoas, tantas vilas, tantas cidades, tantas nações sofrem sob um tirano que não tem outro poder senão o que a sociedade lhe concede”. Muito oportuno o pensamento do filósofo, principalmente em um ano eleitoral. Pensem nisto e entendam que a força está na sociedade organizada e na classe trabalhadora. É hora de despertar!