O que você achou dessa matéria?
bom (0) ruim (0)
Publicado: 30/05/2016 | 401 visualizações

CUT e FUP prometem lutar contra abertura do pré-sal

Manifesto assinado pelo coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, José Maria Rangel, e pelo presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, declara guerra ao anúncio do governo interino de Michel Temer (PMDB) de abrir o pré-sal para os estrangeiros; "Como vínhamos alertando, o principal objetivo dos golpistas é tomar de assalto a mais cobiçada reserva de petróleo do planeta. Um tesouro que os especialistas estimam conter no mínimo 273 bilhões de barris de óleo", diz o texto, que critica a declaração de Temer de que irá priorizar a aprovação do projeto 4567/16, que tira da Petrobras a garantia de ser a operadora única do pré-sal e de ter participação mínima de 30% nos campos licitados; "Os trabalhadores e a sociedade organizada não permitirão que o Pré-Sal seja entregue à Chevron e às outras multinacionais, como prometeu José Serra, autor do projeto de lei que Michel Temer que aprovar", afirmam

 

24 DE MAIO DE 2016 ÀS 20:52

247 - Manifesto assinado pelo coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, José Maria Rangel, e pelo presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, declara guerra ao anúncio do governo interino de Michel Temer (PMDB) de abrir o pré-sal para os estrangeiros. 

"A FUP e a CUT repudiam as medidas anunciadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer, entre elas a intenção de abrir a exploração do Pré-Sal para as multinacionais. Como vínhamos alertando, o principal objetivo dos golpistas é tomar de assalto a mais cobiçada reserva de petróleo do planeta. Um tesouro que os especialistas estimam conter no mínimo 273 bilhões de barris de óleo", diz o texto da FUP e da CUT.

E continua: "Portanto, quando Temer anunciou nesta terça-feira (24) que irá priorizar a aprovação do Projeto de Lei 4567/16, que tira da Petrobrás a garantia de ser a operadora única do Pré-Sal e de ter participação mínima de 30% nos campos licitados, começou a pagar a conta dos financiadores do golpe. Abrir a operação do Pré-Sal para as multinacionais é o primeiro passo para acabar com o regime de partilha, conquistado a duras penas pelo povo brasileiro para que o Estado possa utilizar os recursos do petróleo em benefício da população". 

Vagner Freitas e José Maria Rangel alertam que "os trabalhadores e a sociedade organizada não permitirão que o Pré-Sal seja entregue à Chevron e às outras multinacionais, como prometeu José Serra, autor do projeto de lei que Michel Temer que aprovar".

 

Abaixo o texto na íntegra:

Não permitiremos que o Pré-Sal seja moeda de troca dos golpista

A FUP e a CUT repudiam as medidas anunciadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer, entre elas a intenção de abrir a exploração do Pré-Sal para as multinacionais. Como vínhamos alertando, o principal objetivo dos golpistas é tomar de assalto a mais cobiçada reserva de petróleo do planeta. Um tesouro que os especialistas estimam conter no mínimo 273 bilhões de barris de óleo.

Portanto, quando Temer anunciou nesta terça-feira (24) que irá priorizar a aprovação do Projeto de Lei 4567/16, que tira da Petrobrás a garantia de ser a operadora única do Pré-Sal e de ter participação mínima de 30% nos campos licitados, começou a pagar a conta dos financiadores do golpe.

Abrir a operação do Pré-Sal para as multinacionais é o primeiro passo para acabar com o regime de partilha, conquistado a duras penas pelo povo brasileiro para que o Estado possa utilizar os recursos do petróleo em benefício da população.

Além de ser a única petrolífera que movimenta a cadeia nacional do setor, gerando empregos e investimentos no país, a Petrobrás é também a única empresa que detém domínio tecnológico para operar o Pré-Sal com custos abaixo da média mundial. Menores custos significam mais recursos para a educação e a saúde, setores que o governo ilegítimo de Michel Temer anunciou que serão contingenciados.

O Pré-Sal, além de fazer do nosso país um dos principais produtores mundiais de petróleo, é a maior riqueza que a nossa nação dispõe para garantir desenvolvimento econômico e social ao povo brasileiro. Para isso, é fundamental que tenhamos uma empresa nacional de porte na operação destas reservas.

Abrir mão da Petrobrás como operadora do Pré-Sal é ir na contramão do mundo.

As empresas nacionais e estatais de petróleo detêm 90% das reservas provadas de óleo e gás do planeta e são responsáveis por 75% da produção mundial.

Se a Petrobrás deixar de operar o Pré-Sal, nenhuma outra petrolífera investirá em nosso país, movimentando a indústria nacional, como faz a estatal brasileira.

Mais de 90% das contratações do setor são feitas pela Petrobrás. Nenhum navio, sonda ou plataforma foram produzidos no Brasil a pedido das multinacionais que operam no país.

Os trabalhadores e a sociedade organizada não permitirão que o Pré-Sal seja entregue à Chevron e às outras multinacionais, como prometeu José Serra, autor do projeto de lei que Michel Temer que aprovar.

Essa conta não será paga pelo povo brasileiro.

José Maria Rangel - Coordenador Geral da FUP

Vagner Freitas - Presidente Nacional da CUT

 

Fonte: Brasil247